Número de mortes na China pelo novo coronavírus ultrapassa 3 mil
5 min read
Foram registradas, nas últimas 24 horas, 31 novas mortes.

O balanço de mortos na China, devido ao surto do novo coronavírus (Covid-19), ultrapassou a barreira das 3 mil pessoas, com 31 novas mortes registradas nas últimas 24 horas, anunciaram as autoridades chinesas.
Desde que foi detectado, no fim do ano passado, no centro da China, o país registrou 3.012 mortes pelo novo coronavírus.
Até a meia-noite de quinta-feira (16h de quarta-feira em Lisboa), foram também confirmadas 139 novas infecções, um pouco mais do que na véspera (119), para um total de 80.409 casos confirmados, segundo a Comissão Nacional de Saúde do país.
Todas as novas mortes foram registradas na província de Hubei, epicentro do surto, e onde foram notificados 134 dos 139 novos casos. Várias cidades da província foram colocadas sob quarentena, em janeiro passado, com entradas e saídas bloqueadas.
Até a data, Hubei registrou 2.902 mortes e 67.466 casos confirmados de infecção, a maioria em Wuhan, capital da província.
A Comissão Nacional de Saúde da China informou ainda que, no mesmo período de 24 horas, 2.189 pessoas receberam alta após superar a doença.
Segundo os dados oficiais, 52.045 pacientes receberam alta desde o início do surto e 669.025 pessoas que tiveram contato próximo com pacientes foram acompanhadas, entre as quais 32.870 permanecem sob observação.
Nas últimas 24 horas surgiram mais 143 novos casos classificados como suspeitos por terem estado em contato com os infectados, ficando o total em 522.
Há 20 casos confirmados, “importados” de fora, sobretudo procedentes da Itália e do Irã, que registraram na última semana um rápido aumento no número de casos.
Uma das prioridades das autoridades chinesas é “proteger-se da importação” de infecções de outros países.
Além dos 3.012 mortos na China Continental, há registro de mortes no Irã, na Itália, Coreia do Sul, no Japão, na França, em Hong Kong, Taiwan, na Austrália, Tailândia, nos Estados Unidos e nas Filipinas.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto de Covid-19 como emergência de saúde pública internacional e aumentou o risco para “muito elevado”.
Na França e nos Estados Unidos a quantidade de mortos por causa da Covid-19 ultrapassou, nesta terça-feira (31) o número da China, segundo a universidade americana Johns Hopkins.
A situação atual de óbitos é a seguinte:
Também houve mortes em dois territórios chineses, Hong Kong e Taiwan, onde 4 e 5 pessoas faleceram, respectivamente, desde o início do surto segundo a Johns Hopkins.
Os países onde houveram mais mortes foram a Itália (12.428) e a Espanha (8.269).
A Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, foi iniciada na cidade de Wuhan, que fica na província de Hubei, na China. O país foi o primeiro foco da epidemia, que depois se espalhou pelo mundo e se tornou uma pandemia.
A população de Wuhan, o primeiro epicentro da doença, ficou mais de dois meses em confinamento severo e, recentemente, recebeu autorização para começar a sair.
Com a reabertura gradual de Wuhan, seus habitantes tiveram a primeira oportunidade de enterrar seus mortos e de respirar, após a experiência que a cidade está vivendo.
A região dos EUA onde há mais mortes é a cidade de Nova York, a maior do país. Lá, 932 pessoas morreram por causa da Covid-19.
O número de casos nos EUA aumentou em mais de 20.000 confirmados na segunda-feira, sobrecarregando hospitais que estão ficando sem médicos, enfermeiros, equipamentos médicos e utensílios de proteção.
O país pretende construir centenas de hospitais temporários para aliviar a pressão sobre os centros médicos que lidam com o aumento de pacientes com coronavírus.
O Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA, que transformou um centro de convenções de Nova York em um hospital de mil leitos no espaço de uma semana, está procurando hotéis, dormitórios, centros de convenções e amplo espaço aberto para construir até 341 hospitais temporários, disse o chefe da corporação nesta terça-feira.
Os EUA também têm um número mais elevado que o da China. Veja quais são os dados da Johns Hopkins:
Se gostarem, compartilhem e divulguem nosso jornal, as nossas páginas e/ou perfis nas redes sociais:
Para aqueles que quiserem contribuir com o nosso modesto jornal, dispondo de algum capital para financiar-nos, cliquem no link abaixo e conheçam melhor o nosso projeto de mídia independente de jornalismo e informação.
E não deixem de divulgar nossas redes sociais a outros amigos leitores e seguidores e para o maior número possível de pessoas, e sobre o nosso jornal online! Se inscrevam em nosso canal no YouTube, cliquem no sininho para continuarem a receber novidades sobre vídeos publicados no canal e curtam os vídeos para aumentar a nossa visibilidade e relevância na internet!
E sigam sempre as nossas publicações em nossas redes sociais oficiais!
Para aqueles que quiserem realizar denúncias, fazerem reclamações, elogios, sugestões, ou ainda, quaisquer outras solicitações ao nosso jornal, basta clicarem nos links abaixo, que lhes dará acesso aos respectivos formulários, contribuindo para melhorarmos ainda mais o nosso projeto de mídia independente.
Engenheiro, escritor e pesquisador autodidata. Criador de vários websites. Analista político. Conservador e monarquista. Estudioso de História, Genealogia, Heráldica e outras ciências relacionadas.
Itália ultrapassou as 12 mil mortes devido à covid-19. Nas últimas 24 horas o país…
O maior número de casos novos de contaminação ocorreu nas últimas 24h. Balanço acrescentou mais…
Mais de 3.500 pessoas morreram no país por causa da COVID-19. Os casos passam de…
12 das 20 pessoas estiveram na Itália. País teve 1º caso confirmado nesta quarta (26)…
A influência avassaladora do avanço do contágio pela mais nova variação de um conhecido vírus…